11 de julho de 2010

Carlos Alberto: Oficialmente vascaíno

- Antes de mais nada, queria fazer uma coisa aqui que é de coração, pois me sinto realmente muito identificado com este clube - declarou Carlos Alberto.

Neste momento, Carlos Alberto se levanta e dá vários beijos no escudo do Vasco em sua camisa. E foi desta forma que começou a entrevista coletiva do apoiador nesta sexta-feira, em São Januário. Com a presença de dirigentes, de amigos, de sua esposa Carolina e de seu filho Lucca, de 10 meses, ele foi reapresentado e fez juras de amor ao clube.

EMOÇÃO

- Quem me conhece sabe como estou nervoso e emocionado. Este é um dia muito especial na minha vida. As pessoas que gostam de mim e que me acompanham sabem como estou feliz. Já vivi momentos ruins no passado. Na Alemanha passei por momentos difíceis e no Vasco encontrei a felicidade. Hoje é a comemoração de todo o esforço que a diretoria fez para me manter.

- Queria agradecer também à minha esposa e ao meu agente, Carlos Leite. São pessoas que estão ao meu lado não só nos momentos bons, mas nos ruins também.

MOMENTO DELICADO

- Poucas pessoas sabem, mas...Hoje vejo meu filho aqui, no Vasco.Foi aqui que ele nasceu. Mas ele nasceu antes do tempo, acho que estava com muita vontade de vir logo ao mundo. E foi um momento complicado. Perdi todas as minha forças. Nunca gostei de ficar falando essas coisas apenas para que as pessoas ficassem sensibilizadas comigo. Não sou disso. Ele ficou 31 dias na UTI.

- Naquela época vivíamos um momento difícil, tínhamos jogos importantes e fiquei muito emocionado com a presença do meu presidente e do meu diretor. Eles foram me visitar no hospital e dar todo o apoio. Não é qualquerumque tem essa postura. Eu já admirava o Roberto (Dinamite), mas, depois disso, marcou ainda mais a referência que tenho dele. Não conseguia nem dormir. Por isso que o beijo na camisa é de coração. Hoje em dia você vê muitas pessoas fazendo esse gesto, mas não de forma pura. E aqui é de verdade. Foi um gesto de coração, de uma pessoa que será eternamente grata àqueles que comandam o clube, a esse clube maravilhoso e a essa torcida. Estou mesmo muito feliz.

SER UM GRANDE ÍDOLO

- Ninguém consegue ser nada se não tiver um prazo. Ninguém faz História no clube com três ou seis meses. Tenho consciência disso. Tive uma passagem importante no ano passado, na Série B. Mas isso já passou. Com esse tempo maior e com este time que está sendo formado, tenho totais condições de marcar o nome ainda mais na História do clube.

CONFIANÇA NO TIME

- Com vitórias, fazendo trabalho direito, sei que vamos sair dessa situação. Podem achar que estou exagerando, mas tenho certeza de que vamos brigar pelo título (do Brasileiro). Temos todo um suporte aqui. Tem problemas como em todo lugar. Mas sempre resolvemos internamente. Isso faz diferença. O atleta sente segurança em quem comanda, sente proteção e faz o possível para permancer. E esse é meu caso. Para jogar no Vasco hoje não tem que ser só bom jogador, mas fazer parte de um grupo de homens com caráter. Fico feliz de o clube ter contratado jogadores do nível do Felipe, Zé Roberto, Nunes e Éder Luís.


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